segunda-feira, 23 de abril de 2012

SOBE: Internet. DESCE: Vida. Só que não. =)

>> No sábado, eu subi no FLICKR uma fotinho perdida do Marrocos, que tirei com a câmera de uma amiga porque a minha morreu no meio do caminho. A foto perdida era essa:


>> No domingo, postei no Facebook um texto incrível que saiu no The New York Times: "The Flight From Conversation", da Sherry Turkle. O texto gerou uma discussão ótima tanto por comentários quanto por email e até por sms, mais tarde, com alguns amigos. Acabei recebendo vários links interessantes para ler sobre o assunto que, ironicamente, fala sobre esse novo universo tecnológico no qual sacrificamos conversas cara-a-cara por conexões e links. 

>> Adoro esse trecho: "nós nos acostumamos a ficar sozinhos juntos".

>> Vale muito a pena ler e espalhar. Se não for pessoalmente aos amigos, compartilhando nas redes mesmo, qual o problema?

>> Outro trecho:

"In the silence of connection, people are comforted by being in touch with a lot of people — carefully kept at bay. We can’t get enough of one another if we can use technology to keep one another at distances we can control: not too close, not too far, just right."

>> E daí o Gareth, amigo londrino que conheci há uns oito anos via Fotolog (vai vendo!), resume a discussão assim, unindo o texto que linkei ontem à foto que postei no dia anterior:

Interprete como quiser
>> No fim, a gente lembra que: GOTTA LUVZ THE INTERNETZ! =)


>> "Not too close, not too far, just right".
 

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Soldadinhos de Plástico: Veteranos e Perturbados



* Eu caí no site do coletivo inglês Dorothy por causa do "mapa de música" que eles fizeram (acima) e que foi parar na "lista de desejos" da revista do Observer.

* Fucei o site e achei a série "Casualties of War", de 2011, com soldadinhos de plástico veteranos:


* Uma introdução que tirei do site:
"O inferno da guerra chega ao lar. Em 2009, um jornal de Colorado publicou a série de artigos 'Vítimas de Guerra', sobre um batalhão de soldados locais que havia voltado do Iraque. Desde o retorno, esses soldados se envolveram em brigas, confusões, estupros, direção perigosa, tráfico de drogas, violência doméstica, tiroteios, agressões, sequestro e suicídios. Esses soldados que voltaram da guerra estavam cometendo 20 vezes mais crimes que qualquer outro jovem americano da mesma idade. Em 2010, uma matéria sobre suicídios entre veteranos de guerra, publicada pelo NYTimes, revelou que o número de ex-soldados da California que morreram ao voltar para casa era 3x maior que o número de soldados americanos mortos na guerra do Iraque e Afeganistão no mesmo período."
* Achei a tal matéria do NY Times que eles citam acima. Esse é o trecho a que eles se referem, em matéria de outubro de 2010:
"An analysis of official death certificates on file at the State Department of Public Health reveals that more than 1,000 California veterans under 35 died between 2005 and 2008. That figure is three times higher than the number of California service members who were killed in the Iraq and Afghanistan conflicts over the same period. The Pentagon and Department of Veterans Affairs said they do not count the number of veterans who have died after leaving the military."
* Sem entrar no mérito de quantas pessoas foram mortas tanto no Afeganistão quanto no Iraque por esses mesmos soldados americanos, achei interessante a maneira como esse grupo de artistas retratou esses jovens soldados. 

* "Quase nunca ouvimos falar sobre o inferno pessoal que esses soldados tem que enfrentar quando voltam para casa", diz a legenda da foto dos soldadinhos de plástico veteranos & perturbados, abaixo:


>> E esse é o quadro-mapa "Song Map"que citei lá em cima, do mesmo coletivo Dorothy. Dá para ver/comprar aqui (não dá mais, está SOLD OUT). Todas as ruas do mapa tem nomes de músicas famosas. Neste link dá para ver melhor.


>> Eles também fizeram a capa do novo disco da banda Saint Etienne, "Words and Music"! Para esse novo mapa, as ruas com nomes de música foram adaptadas ao gosto do Bob Stanley, claro: