sexta-feira, 30 de novembro de 2007

The Ghost Frequency @ Amersham Arms

The Ghost Frequency @ Amersham Arms

* O pub/bar Amersham Arms fica em um bairro no final do mundo (isso significa "do outro lado do Rio Tâmisa") em Londres. Penúltima estação da linha nova laranja, pelo "overground", não pelo metrô. O bairro é escuro como a Barra Funda, vazio e sinistro. Isto dito, tem que ter muita boa vontade para ir até lá. Compensa. O pub é lindo e a programação de shows e baladas é sensacional: o dono é o mesmo do Lock Tavern, pub com shows bem bacanas em Camden Town. A nova empreitada fica em New Cross, e já conta com Hot Chip para uma residência mensal nas picapes, por exemplo.

* Foi lá que a banda The Ghost Frequency tocou na quinta-feira passada, entrando só a meia-noite. Para a turma grande de indie/new-rave-kids que estava no pub, o horário não agradou muito, e pouco mais de 15 pessoas sobraram para ver o show. Eu já nem sabia mais como ia voltar para casa sem trem e sem metrô, mas ok.

* Eu adoro a banda, que acabei conhecendo por causa da música "Money on the Fire", ótima para tocar na pista. Ela lembra Rapture, Bloc Party, Klaxons e mais uma salada de bandas novas. Ao vivo, parece mais disco-hardcore. As revistas daqui têm chamado de "disco-synth-punk" ou dance-core, mas eu nunca fui muito boa para esses rótulos.

* Doran, o vocalista, agora faz a linha "punkabilly" no visual: calça dobrada com meia branca aparecendo, tatuagens, camisa xadrez com mangas enroladas e camiseta branca, e é claro, o topete com muito gel. Ele também faz aquela dancinha ótima (dá para ver no vídeo de Nightmare) que mistura Ian Curtis, Morrissey e Jair do Ludovic. Sabe qual?

* O show começa sem maiores avisos logo com "Money On The Fire", música que até a minha irmã adora. O clima era "punk intimista", e de tão vazio acabei colada com o palco. Muito mais pesado que o normal, mas dançante mesmo assim. O cenário segue o mote da banda, que é o de filmes B de horror: muito verde, gosmas, caveiras, montros e olhos saltando e voando pela bateria. Menos de uma hora de show contra duas horas de ônibus para voltar para casa.


* O single da música nova, a "Never Before Have I Seen A Man Alive That Looks So Exactly Like A Skeleton" (decorou?), sai no dia 10 de dezembro e o vídeo horror-B está no YouTube, clique aqui para ver. Fiz um vídeo dela ao vivo, coloquei aqui. Abaixo, um outro trecho do show. Reparem na dança.

"Money On The Fire" - The Ghost Frequency


* Todas as fotos estão no Flickr

Control + Hornby @ Revista UM

* Esqueci de colocar aqui as duas resenhas que fiz para a Revista UM deste mês. Espero que vocês gostem... Para ler online, por enquanto, tem que ser assinante da UOL... Se você for um, clique nos links abaixo para os textos:

Texto: CONTROL, by Corbjin

Texto: SLAM, by Hornby

* E por falar em Nick Hornby, saiu uma entrevista bem legal com ele no Sunday Times. Mais dois livros já viraram roteiro: Uma Longa Queda e Como ser Legal, e estão em fase de produção. Ele também revela que, apesar de seus personagens serem bem masculinos, o seu público alvo são "as mulheres de 30 anos". Eu sabia!!!! =)

* Eu achei o texto original da entrevista neste site:

[ Entrevista Nick Hornby ]

* O blog dele tem sido atualizado com freqüência, e até playlist do mês ele postou! É engraçado ler sobre a "turnê" de lançamento do livro e sobre as novas tietes de 15 anos... [ Blog Nick Hornby ]

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Sampaist @ The Guardian

Acho muito chique

* Na semana passada o Sampaist recebeu um email do jornalista Benji Lanyado - do jornal inglês The Guardian - pedindo dicas sobre São Paulo.

* Ele passaria um final de semana na cidade, tinha pressa e queria saber exatamente o que fazíamos, e não o que "recomendávamos". Mandei minha listinha kit-final-de-semana-em-Sampa, que costuma ser: Filial, Exquisito, Milo Garage, Vegas, StudioSP, Casa Belfiore, Clube Belfiore, Clash, a fejuca do Consulado Mineiro e o doce de ambrosia da praça Benedito Calixto.

* A gente só não sabia que ele seguiria o email parágrafo por parágrafo, dica a dica. E foi assim que, uma das coisas de que eu mais sinto falta no Brasil foi parar no Guardian: o bolinho de arroz acompanhado de caipirinha de frutas vermelhas do bar Filial, na Vila Madalena.

* O texto ficou ótimo! Ele consegue descrever a "perigosa" Barra Funda e a "boêmia" Vila Madalena com riqueza de detalhes, e alguns trechos são bem engraçados. O texto começa com o jornalista dizendo que a cidade é conhecida como "um osso duro de roer", e termina com a aventura dele tentando achar o CB.

[ TRECHOS ]

* StudioSP: "Entrada inofensiva, fila pequena e segurança gigante. Um casal, visto pela última vez girando na pista, de repente sobe ao palco e começa a fazer um set ao vivo de electro. Ela canta, ele enrola".

* Barra Funda: "Quando perguntamos para a recepcionista do albergue como ir até a Barra Funda ela nos olhou assustada e demos pra trás. (...) Decidimos nos aventurar no sábado. Ansiosos, pegamos um taxi na saída da estação Barra Funda. O motorista tem que parar para pedir informação sobre como chegar à Casa Belfiore. (...) Parece não ter nada lá em lugar algum, até que entramos em uma ruazinha com uma casa iluminada por luzes multicoloridas."

* Casa Belfiore: "Público desleixado, estilo rockabilly moderninho, com barba e camisa xadrez. (...) Gravuras chinesas obscuras e poster de Bukowski nas paredes. (...) Entendo pouquíssimas coisas do cardápio, e decido escolher o que parece ser um Roquefort com alguma-coisa-caramelizada. Vinte minutos depois, surge da cozinha uma berinjela meticulosamente caramelizada, servida por uma garçonete com um piercing enorme no septo."

* Clube Belfiore: "A parada final do Ana's Tour é o Clube Belfiore. A caminhada é sinistra - ruas desertas, doidos cambaleantes e um vira-lata latindo. Nada leva a crer que o clube da hora em SP fica por perto. Mas lá está ele, dentro do que parece ser um galpão, iluminado por globos pálidos e abarrotado de locais perto de um palco nos fundos. A banda entra e eu fico pasmo. Por duas horas seguidas eles tocam covers de Cure, Happy Mondays, Blur e outros hinos indie, cada música anunciada em um português cômico pelo vocalista. Duas noites em SP e é uma surpresa atrás da outra."

---> Detalhes:

- A parte em que ele me descreve como "DJ & Club Booker" foi coisa do Lemp, que levou os caras para uma saudável feijoada num sabadão de feriado prolongado.

- O "Ana's Tour não incluía uma caminhada perigosa e solitária pela Barra Funda. Por sorte NADA aconteceu aos jornalistas e meu nome não foi parar na página POLICIAL do Guardian.

- Putz. Banda cover, não, né, Belfiore?

---> Para Ler:

[ São Paulo, Sampaist e Ana's Tour no Guardian ]

terça-feira, 20 de novembro de 2007

BRMC, Clinic & Arcade Fire

BRMC @ Roundhouse

* Na quinta-feira teve show do Black Rebel Motorcycle Club no Roundhouse, em Camden. Nem parece a mesma banda que tocava "Whatever happened to my Rock n' Roll?": foi um show mais para Cowboy Junkies que Kings of Leon, se alguém conseguir entender o quero dizer. Não sei se existe "country gótico" ou "country-goth", mas é mais ou menos isso. Para desespero das maquininhas digitais, não tem uma iluminação sequer no palco: só o baterista tem um spotzinho atrás dele. Mais nada. Todos vestidos de preto, como sempre, e muitas vezes não dava nem para achar o vocalista. Quando o show pesava, vinha um estrobo tão forte que não dava para olhar para o palco. Vide foto, ou o que restou dela.

* Eu gosto bastante do último disco do BRMC. Mas ao vivo, ele arraaasta o show, porque não tem a ver com as primeiras músicas da banda. As seqüências de músicas "lentas" eram bem longas e com solos (teve até trombone!!!), e os jovens roqueirinhos sujos da frente do palco não tinham paciência. Um careca com cara de jogador de rugby atrás de mim berrava o tempo todo para a banda "acelerar", este sim o pior fã que existe. Ele só se deu por contente quando a "Whatever..." entrou. A pista pegou fogo, mas ainda assim, prefiro o show gótico-folk-arrastado, to ficando velha. =)

* Momentos Coldplay de solos de piano, momento bem desnecessário a la Vanguart com vocalista sozinho no palco fazendo cover de Dylan (meninos, dar aquela gaiteada na voz NÃO é cantar como o Dylan), e pancadaria de bateria no breu.

* Na saída, todos os carros em frente ao Roundhouse estavam com os vidros quebrados. E a gente reclama da Barra Funda, neam. E para completar, três ratazanas estavam fazendo a festa no ponto de ônibus. Whatever happened to Camden Town?

Clinic @ Ally Pally

* O show de abertura do Arcade Fire pelo soft-metal do Clinic foi uma surpresa. A-do-rei e nunca pensei que fosse dizer isso. O Arcade já vinha fazendo um cover de "Distortions" em outros shows, então não foi um convite muito inusitado (dá para ver a versão de Distortions em um show em Portland). Richard Parry (Arcade) estava ao meu lado durante o show do Clinic, com uma latinha fechada de Cachaça 51 - made in Brazil. Acaba o show e ele, na maior tranqüilidade do mundo fala: "Vou me trocar, é a minha vez". Deve ser estranho - e muito bom - fazer parte de uma das maiores bandas do mundo e nunca ser reconhecido.

Arcade Fire @ Ally Pally

* Alexandra Palace tem a cara do Arcade Fire. Eles não poderiam ter escolhido um lugar melhor. Não chega a ser um palácio, como o nome diz, mas é um teatro pomposo e vitoriano, com teto de vidro em alguns cantos. Ele fica no topo de uma colina gelada no norte de Londres. Fazia mais ou menos 3 graus naquela noite, e um ônibus gratuito tinha a bondade de levar os fãs colina acima.

Ne-on Bi-ble, Ne-on Bi-Ble

* O cenário do show Neon Bible em Londres não foi muito diferente do de Leeds, mas festival não é a mesma coisa. O "Ally Pally" (como os londrinos chamam o teatro) estava mesmo parecendo uma igreja, com panos pretos no teto e veludo vermelho por todo o palco. Uma réplica de órgão de igreja ocupava boa parte do espaço, e telões ovais gigantescos foram espalhados pelos cantos.

* A pastorinha berrante brasileira não tem mais a honra de abrir sozinha o show. Agora ela disputa espaço com outros pregadores mais velhos que ela, mas tão bizarros quanto.

* Aqui em Londres, assim como em todos os shows da Inglaterra, o cover foi de "Still Ill" dos Smiths. Sem comentários.

* O final é sempre apoteótico, e "Wake Up", cantada por um mundo de gente, sempre dá aquela vontadezinha de chorar.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Nirvana Unplugged


* Eu sempre achei que esse DVD existisse há tempos, mas enfim, deve ter sido algum VHS caseiro que caiu na minha mão.

* Preparando o povo para o lançamento do DVD do acústico do Nirvana para a MTV (dia 19 deste mês!), a revista do Observer traz um depoimento bem legal do produtor do programa na época, o Alex Colleti.

---> Para Ler:

[ Flashback: 18 November 1993 ]

[ UPDATE ]

* No jornal Guardian de hoje, mais um artigo sobre o acústico Nirvana. Título: "Um bilhete suicida ou apenas um bom show?".

Hum...

* Os extras do DVD parecem ótimos: vai dar para ver o ensaio das músicas "Come as You Are", "Polly", "Pennyroyal Tea", "The Man Who Sold the World" (Bowie) e do cover de "Plateau" pelo Meat Puppets.

---> Para Ler:

[ Nirvana Unplugged: suicide note or just a good gig? ]

Outono

* Eu sei que tirar foto de árvore é pior que ficar tirando foto de cachorro, mas infelizmente eu adoro fazer as duas coisas. =)

* O mais engraçado é que só agora que as folhas começaram a cair é que eu descobri uma vizinhança toda na minha janela. Há dois meses, minha vista era um mar de árvores bem verdes e bem altas, com uma raposa xereta que sempre saía do meio delas para tentar invadir o jardim do vizinho. Agora, eu vejo várias casinhas, um prédio e até uma rua sem saída. O bairro mudou de cara completamente.

* A foto acima é de um dia de Photo Safari no parque. As cores são tão diversas e fortes que nem deu coragem de abrir o photoshop.

* Mais fotos no Flickr.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Reverendo Massari

Massari & Zappa

* O site oficial do Fabio (sem acento, hein) Sabetudo Massari já está no ar!

* Por enquanto, dá para fuçar todos os tracklists do programa Poploaded, visitar sites recomendados por ele, e saber mais sobre os livros Rumo à Estação Islandia, Emissões Noturnas e o mais recente Detritos Cósmicos, sobre o Frank Zappa.

* Falta um blog para que ele possa contar todas as histórias absurdas de viagens e backstage, e a gente sabe que não são poucas. Seria mais interativo e os leitores poderiam comentar e fazer perguntas. Provavelmente o campo ainda em construção "Mondo Massari" seja para isso? UPDATE: sim, o Mondo Massari vai ser um blog! Eba!

* Infos:

--> Site oficial: [ Reverendo Massari ]

--> Para ouvir o programa e ler o blog da rádio: [ Rádio Poploaded ]

--> Agora todas as sessions estão no YouTube, é só colocar "Poploaded" no search do site!

--> As fotinhos em p&b do site são minhas, passem na galeria e prestigiem! =)

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Banksy Exposed!

* Poder andar pela cidade e dar de cara com os trabalhos do Banksy não tem preço. A frase é clichê, mas nem vou tentar inventar outra. Para quem nunca visitou o site acima, de onde essa foto foi gentilmente roubada, é só clicar para ver muitos dos trabalhos dele que já foram apagados das paredes da cidade.

* Atenção: uma leitora do Londonist conseguiu o que poder ser uma das únicas fotos do artista em ação! Olha só que beleza:

Banksy em Bethnal Green

* O resultado final é esse:

* A flor amarela tem sido vista em outros pontos de Londres e não é um trabalho de Banksy. Leiam aqui o 'furo de reportagem' do pessoal do Londonist.

[ Enquanto isso, ... ]

--> Enquanto 11 trabalhos de Banksy eram leiloados há duas semanas, os jornais ingleses publicaram uma ameaça da prefeitura de apagar todos os seus grafites.

--> E enquanto uma parte da Prefeitura realmente tem jogado tinta branca nas paredes, uma outra parte indignada saiu pelas ruas para "restaurar" as obras danificadas.

Restauração de grafite é novidade

* Leiam o artigo aqui, é bem interessante.

--> E enquanto elas não somem, o blog Art of the State mantém posts geniais sobre os grafites de Banksy em Londres. Só em setembro eles acharam mais 4 desenhos escondidos! O blog é sobre arte de rua e é atualizado quase que diariamente com fotos e textos.

--> E enquanto o povo se mata naquela eterna discussão para boi dormir do "Mas... é arte?", a Mari resolveu mesmo é colocar o Banksy na pele:


[ Flickr da Mari ]

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Spine Breakers

* A editora Penguin estreou muito bem na web 2.0. Eles acabam de lançar um site fofo chamado Spine Breakers para 'adolescentes' de 13 a 18 anos. Nem todo teenager é alienado, vejam bem, e o site é para um seleto grupo de jovens intelectuais - ou nem tanto - que gostam de ler! Adorei.

* O lançamento do site coincide com o lançamento do novo livro do Nick Hornby, SLAM. Super interativo, tem entrevistas com autores, resenhas modernas com uma linguagem mais "teen" e um espaço para você dar um final mais interessante para seu livro favorito. Ele também fala sobre música! Aqui você pode escolher uma trilha sonora para um livro de que gostou, por exemplo, e saber o que as bandas indies andam lendo.

* SpineBreaker, segundo o site, é "o nome que se dá em inglês para pessoas dessa faixa etária, que gostam de ler e escrever e de surfar na internet".

*Uma idéia genial foi dar uma cópia do livro preferido das bandas com uma capa branca. Essas bandas tiveram que desenhar a capa dos seus livros e você pode ver o resultado aqui. Essa é a capa da banda Mr Hudson & The Library para a "Revolução dos Bichos":


* Percebam que o site é para adolescente mas eu me empolguei horrores. Na home, você vai ver o ator Nicholas Hoult (o garotinho agora crescidinho de About A Boy). Clicando na foto, TCHANAAAAM, um vídeo do ator batendo papo com o Nick Hornby sobre o livro SLAM. Adooooro.

* Achei a parte do Hornby no YouTube, olha só o ídolo falando. Woohoo:

Nick Hornby: SLAM

Coisas Tantas!!!

* Estou trabalhando em uma loja de gente louca cool. Aquele tipo de ambiente em que a pessoa acorda três horas antes para dar tempo de jogar todas as roupas do armário no corpo. Ca-ma-das, a tendência do outono londrino levada às últimas conseqüências.

* O clima é de "Diabo Veste Prada", com mulheres se encarando o tempo todo na competição de looks. A mais bizarra moderna ganha, ou a que conseguir equilibrar mais sobreposições sem ficar com um quadril de Maria Antonieta.

* Na loja tem um DJ esperto que só pode tocar indie-rock. Eu achava engraçado, mas já estou prestes a jogar uma plataforma de verniz vermelho ($160 libras) na picape TODA vez que ele repete essas músicas na seqüência: Wombats dançando com Joy Division, daí na maior falta de criatividade do planeta ele manda ver Love Will Tear Us Apart, daí joga Anarchy do Sex Pistols, manda um Alcohol do CSS, e daí emenda NYPC. Nas sete horas que eu fico lá, essa seqüência rola no mínimo sete vezes. Ontem ele (re)descobriu o Seven Nation Army do White Stripes. Foi loucura. Tocou 5 vezes em três horas.


* Agora que os Eagles resolveram ressuscitar das trevas, alguns buskers da cidade insistem em vomitar "Hotel California" na gente. Não dá. Aqui nesse site tem uma interpretação detalhada da letra da música. Para quem nunca passou do refrão "Welcome to the Hotel California! Such a lovely place...", é uma boa.


* Por favor não. Camisinha de dedo para não sujar telinha de iPhone não é legal.

* E atenção: a assessoria do Rogério Skylab manda avisar que ele tem um blog, povo. Acessem: Godard City.

Poltergeist: They're He-eeere!

* O filme Poltergeist fez 25 anos minha gente. Toda vez que um filme que tenha me atormentado na infância fica velho desse jeito, eu levo um susto. Depois de Poltergeist, eu nunca mais escovei os dentes olhando para o espelho, nunca mais olhei embaixo da cama, tenho pavor da TV quando um canal sai do ar de madrugada e mais medo ainda de árvores com galhos que cutucam a sua janela. Mesmo não tendo nenhum galho de árvore que chegue no meu apartamento em SP.

* Além de tudo isso, por anos a fio tive que agüentar a piadinha: "Run to the light Caroline, run to the light". Só depois de muito tempo meus amigos foram perceber que o nome da menina não era "Kéroulaine", mas sim Carol Anne.

* Vocês lembram de todas as lendas urbanas que surgiram em volta da Carol Anne? A gente não tinha Wikipedia naquela época, neam. Então fiz uma pequena leitura saudável no site para saber o que era mito ou verdade.

* Ela não foi assasinada e não tinha uma irmã gêmea que também foi assassinada. E não, ela não era a velhinha anã do filme. A atriz loirinha (Heather Michele O'Rourke) tinha uma doença rara e morreu logo depois de terminar o Poltergeist III, aos 12 anos. O final do filme teve que ser refeito e usaram uma dublê no lugar dela.

* A outra loirinha que morreu era a irmã mais velha de Carol Anne no primeiro filme, a atriz Dominique Dunne. Ela foi assassinada pelo namorado aos 22 anos.

* As duas atrizes foram enterradas no mesmo cemitério na Califórnia, lado a lado. Carol Anne foi enterrada com seu Dumbo de pelúcia.

* Acho que eu não deveria ter visto essa cena de novo:



* A trilogia ganhou edição especial de aniversário! Eu quero.