* Mosaico-Geek. =)
* Vi lá no Design Milk. O apartamento fica em Hong Kong e o projeto é do OneByNine.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Jorge Mascarenhas para POPLOAD GIG
* Estou apaixonada pelos desenhos do Jorge Mascarenhas, ilustrador responsável pelo poster da próxima edição do Popload Gig, acima. Ele nasceu nos EUA, mas também morou no Brasil e no México. Tem ilustrações publicadas na revista The New Yorker e suas influências são "os artistas nórdicos, japoneses e do pós-impressionismo".
* Alguns trabalhos que tirei do blog dele:
>> LINKS:
>> O Popload Gig com o OF MONTREAL será no dia 26/06 no Cine Joia! Clique aqui para comprar ingressos!
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segunda-feira, 23 de abril de 2012
SOBE: Internet. DESCE: Vida. Só que não. =)
>> No sábado, eu subi no FLICKR uma fotinho perdida do Marrocos, que tirei com a câmera de uma amiga porque a minha morreu no meio do caminho. A foto perdida era essa:
>> No domingo, postei no Facebook um texto incrível que saiu no The New York Times: "The Flight From Conversation", da Sherry Turkle. O texto gerou uma discussão ótima tanto por comentários quanto por email e até por sms, mais tarde, com alguns amigos. Acabei recebendo vários links interessantes para ler sobre o assunto que, ironicamente, fala sobre esse novo universo tecnológico no qual sacrificamos conversas cara-a-cara por conexões e links.
>> Adoro esse trecho: "nós nos acostumamos a ficar sozinhos juntos".
>> Vale muito a pena ler e espalhar. Se não for pessoalmente aos amigos, compartilhando nas redes mesmo, qual o problema?
>> Outro trecho:
"In the silence of connection, people are comforted by being in touch with a lot of people — carefully kept at bay. We can’t get enough of one another if we can use technology to keep one another at distances we can control: not too close, not too far, just right."
>> E daí o Gareth, amigo londrino que conheci há uns oito anos via Fotolog (vai vendo!), resume a discussão assim, unindo o texto que linkei ontem à foto que postei no dia anterior:
Interprete como quiser>> No fim, a gente lembra que: GOTTA LUVZ THE INTERNETZ! =)
>> "Not too close, not too far, just right".
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Soldadinhos de Plástico: Veteranos e Perturbados
* Eu caí no site do coletivo inglês Dorothy por causa do "mapa de música" que eles fizeram (acima) e que foi parar na "lista de desejos" da revista do Observer.
* Fucei o site e achei a série "Casualties of War", de 2011, com soldadinhos de plástico veteranos:
* Uma introdução que tirei do site:
"O inferno da guerra chega ao lar. Em 2009, um jornal de Colorado publicou a série de artigos 'Vítimas de Guerra', sobre um batalhão de soldados locais que havia voltado do Iraque. Desde o retorno, esses soldados se envolveram em brigas, confusões, estupros, direção perigosa, tráfico de drogas, violência doméstica, tiroteios, agressões, sequestro e suicídios. Esses soldados que voltaram da guerra estavam cometendo 20 vezes mais crimes que qualquer outro jovem americano da mesma idade. Em 2010, uma matéria sobre suicídios entre veteranos de guerra, publicada pelo NYTimes, revelou que o número de ex-soldados da California que morreram ao voltar para casa era 3x maior que o número de soldados americanos mortos na guerra do Iraque e Afeganistão no mesmo período."
* Achei a tal matéria do NY Times que eles citam acima. Esse é o trecho a que eles se referem, em matéria de outubro de 2010:
"An analysis of official death certificates on file at the State Department of Public Health reveals that more than 1,000 California veterans under 35 died between 2005 and 2008. That figure is three times higher than the number of California service members who were killed in the Iraq and Afghanistan conflicts over the same period. The Pentagon and Department of Veterans Affairs said they do not count the number of veterans who have died after leaving the military."
* Sem entrar no mérito de quantas pessoas foram mortas tanto no Afeganistão quanto no Iraque por esses mesmos soldados americanos, achei interessante a maneira como esse grupo de artistas retratou esses jovens soldados.
* "Quase nunca ouvimos falar sobre o inferno pessoal que esses soldados tem que enfrentar quando voltam para casa", diz a legenda da foto dos soldadinhos de plástico veteranos & perturbados, abaixo:
>> E esse é o quadro-mapa "Song Map"que citei lá em cima, do mesmo coletivo Dorothy. Dá para ver/comprar aqui (não dá mais, está SOLD OUT). Todas as ruas do mapa tem nomes de músicas famosas. Neste link dá para ver melhor.
>> Eles também fizeram a capa do novo disco da banda Saint Etienne, "Words and Music"! Para esse novo mapa, as ruas com nomes de música foram adaptadas ao gosto do Bob Stanley, claro:
quarta-feira, 14 de março de 2012
MARROCOS - parte IV: Comidinhas
*O onipresente tagine. (foto do site SpiceBazaar)
"Uma vida sem problemas é como um tagine sem especiarias"* A frase acima foi do Omar, guia que nos levou ao deserto. Claro que falada em espanhol ela tem mais impacto. Adoro provérbios. Principalmente esses que dizem muito (sobre um lugar) com tão pouco. No começo, achei que o provérbio tinha uma mensagem otimista, pregando que o legal na vida era passar por desafios e conflitos e que uma vida pacata não tinha a menor graça.
* Depois de dez dias de culinária marroquina, no entanto, concluí que o ditado quer dizer: "Uma vida sem problemas é como um tagine sem especiarias: não existe". Não só o tal do tagine, mas não há NADA naquele lugar que não seja lotado de especiarias (um saquinho de tempero pode ter 40 delas). Até a salada, o ovo cozido, a sopa... A cidade toda cheira a cominho, é impressionante.
* Pro bem e pro mal, né, já que lá pelo quinto dia você começa a cansar de tanto tempero. A gastronomia local foi um pouco decepcionante, na verdade, e sem querer generalizar, mas já generalizando, ela é formada basicamente de variações de 3 temas: tagine (ou, "tajine"), cuscuz e brochettes. Esses três pratos principais poderiam ser: de carneiro, carne bovina, frango ou vegetariano:
Um cardápio bem variado ;-)
* De novo: não que seja ruim, mas depois de um tempo, cansa. E posso estar cometendo uma injustiça, mas estou falando de restaurantes com comida típica. Não de restaurantes com comida marroquina "contemporânea" ou dos restaurantes da new city, que tem culinária mais "internacional".
* Alguns lugares que gostamos:
>> Chez Abdelhay frère Rachid: Fica bem no meio do souk (mercado), mas é fácil de achar (se você estiver com o nome em mãos, claro, porque se perder no souk é a coisa mais fácil que tem). Abaixo, os três "temas": tagine, cuscuz e brochettes + o famoso pão marroquino, que vem quentinho.
* Esses pães são assados em fornos coletivos. As famílias levam a massa até um lugar como este, abaixo, e pegam o pão prontinho mais tarde. Todos os mini-quarteirões com ruas estreitas da Medina tem: uma casa de banho, uma escola de alcorão, uma mercearia e um forno coletivo:
>> As barraquinhas de comida na Praça Jemaa el-Fna:
* Ali, é pensar menos na higiene e mais no sabor. Força. À noite, a praça ferve de locais e turistas. Os donos de todas as barracas vão fazer de tudo para te arrastar para as mesas, mas a dica que recebemos foi: "não escolham uma barraca vazia, é problema".
* A sopa (canto inferior direito) Harira é normalmente servida durante o Ramadã e é feita de lentilha, feijão e cordeiro. Quase uma refeição.
* Não dá pra ver direito na foto (no canto inferior esquerdo), mas gostamos muito da B'stilla (ou, "Bisteeya" ou "Pastilla"), prato típico bérbere. Delícia! É uma torta crocante de carne de pombo (comemos a de frango, ACHO), com amêndoas e passas, temperada com canela e salpicada de açúcar de confeteiro. Tipo isso (a foto é daqui):
* A sopa (canto inferior direito) Harira é normalmente servida durante o Ramadã e é feita de lentilha, feijão e cordeiro. Quase uma refeição.
* Não dá pra ver direito na foto (no canto inferior esquerdo), mas gostamos muito da B'stilla (ou, "Bisteeya" ou "Pastilla"), prato típico bérbere. Delícia! É uma torta crocante de carne de pombo (comemos a de frango, ACHO), com amêndoas e passas, temperada com canela e salpicada de açúcar de confeteiro. Tipo isso (a foto é daqui):
**** E agora, o: Tagine, Tagine, Tagine ****>> Vegetariano:
* Esse outro tagine vegetariano (abaixo) é do restaurante Le Marrakchi. Comida excelente e uma vista linda da praça Jemaa el-Fna, mas bem turístico também (ou seja, com dançarinas do ventre passeando pelas mesas e equilibrando bandejas de velas acesas na cabeça).
>> De frango e preparado pelos bérberes no acampamento do deserto, com acompanhamento de arroz e lentilha. O melhor da viagem!
>> De frango e de carne, no restaurante Bellevue, na estrada para o deserto:
>> De carneiro. Com ameixas, passas, azeitonas e batatas. Ficou em segundo lugar. Esse a gente experimentou em Ouarzazate, no restaurante-hotel L'Oasis D'Or:
* Aliás, a vista da nossa mesa nesse restaurante era essa aqui, linda:
>> Mas, quando você atingir o seu limite aceitável de tagine, dois restaurantes 'não-típicos' que amamos:
* AZAR, de comida libanesa. Tudo que pedimos estava delicioso e o restaurante é bem bonito (também com dançarinas do ventre, mas mais... "moderninhas"). Fica no meio da 'cidade nova' e, atenção!, vira uma balada no subsolo depois das 22h. Não pegamos essa parte porque era domingo, mas vimos que um elevador forrado com veludo VERMELHO leva os fregueses até a pista. =) E lá tem a tal da torta doce/salgada (pastilla) que citei mais acima. Huuum.
* Essa mísera foto de uma salada com queijo de cabra é o único registro que tenho do jantar no La Mamounia (por favor cliquem, é de chorar). O lugar era tão estonteante que dava vergonha de tirar a minha cybershot da bolsa. Jantamos em um dos quatro restaurantes do hotel, o de comida italiana (o único que ainda aceitava reserva para o mesmo dia).
*foto do site, com uma versão mais chique das panelas de tagine
* Tudo vale a pena lá dentro: o passeio pelo 'castelo-resort', o "bar do Churchill", a comida, claro, e o serviço impecável. E apesar de você estar no hotel mais luxuoso do Marrocos, o preço é equivalente ao do Spot ou ao do Lorena, por exemplo. o_O Aliás, no Marrocos se come MUITO bem com muito pouco, uma das grandes vantagens da viagem.
>> Nos restaurantes, a língua oficial para turista é o francês. Depois o espanhol e só então, o inglês. Levei até um dicionário de francês e tal, mas a minha pronúncia constrangedora não adiantava em nada. Nessa padaria, tentamos pedir um sanduíche de queijo e uma "faquinha" para a manteiga. Deu nisso:
* O facão de cortar cana até que serviu para passar a manteiga, mas o sanduíche de salsicha-cor-de-rosa não rolou. =/
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segunda-feira, 5 de março de 2012
KEEP CALM AND CARRY ON -- a história em vídeo
*Keep Calm and leia um livrinho
* Fofo este vídeo que conta -- em três minutos -- a história do pôster "KEEP CALM AND CARRY ON".
* Nele, uma parte da história que quase ninguém sabe: como a (linda!) livraria Barter Books foi a responsável pela transformação do pôster motivacional em objeto de desejo.
(*via @LuVanDeursen)
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>> LINKS:
* O site Keep Calm and Carry On funciona como um agregador de todos os produtos que contenham a frase. Dá uma olhadinha lá.
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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Enquanto isso...
... na rua Jaguaribe, em Santa Cecília:
"Atende pelo nome de Chuby. Filhote, dócil, perdido no úlimo fim de semana. Gratifica-se Muito Bem. Precisa partir urgente. O planeta Terra não tem muito tempo. "
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sábado, 4 de fevereiro de 2012
MARROCOS - parte III: o deserto
* Fechamos a viagem ao deserto com a agência Ligne d'Aventure, por email, algumas semanas antes da viagem. Não temos do que reclamar. Super atenciosos, responsáveis, pontuais e pacientes (mandei centenas de emails com dúvidas >> mulherada viajando sozinha, melhor não arriscar).
* Primeiramente, tudo o que diziam nos guias foi furado: ninguém nos seguiu, assediou ou foi inconveniente. Ninguém tentou trocar a gente por camelo, ninguém cuspiu nos nossos pés (!) e dá SIM para ter "eye contact" e sorrir para quem vem falar com você (um dos guias dizia para evitar qualquer tipo de contato visual com os homens marroquinos haha). Assunto para outro post.
* Bem, os irmãos Youssef e Omar, donos da Ligne d'Aventure, foram essenciais para que essa viagem desse certo. Berberes e filhos de nômades, moraram pelo deserto até a adolescência, e conhecem cada cantinho do Saara. Além disso, falam inglês, espanhol e francês fluentemente. E portunhol também.
* Eles podem montar a viagem como você quiser. É só dizer quantos dias você gostaria de ficar e quais lugares gostaria de conhecer. Como não tínhamos muito tempo para ir a Fez ou Casablanca, decidimos passar o tempo que restava (4 dias) nessa viagem ao deserto.
>> São 4 dias divididos assim:
1. MARRAKECH ---> GARGANTAS DO DADES
* São muitas e muitas horas dentro de um 4x4, mas a paisagem vale a pena.
* Olha a foto acima. A estrada estreita e tor-tu-o-sa além da conta fica na passagem de Tzi N'Tichka, a 2260 metros de altitude (a mais alta do Marrocos). Je-sus amado. Clique no vídeo para entender. Ela atravessa a cadeia montanhosa do Alto Atlas e você consegue ver a neve nos cumes das montanhas. Isso se você não estiver completamente zonza.
Não é miragem!
"Vale das Rosas" sem rosas no inverno. =/* Desfiladeiro/Gargantas de Dades:
* Antes de seguir para as dunas, uma parada para andar congelar pela "Garganta de Todra" (ou Desfiladeiro de Todra), uma das mais bonitas do caminho.
Esse pontinho preto na foto é a Carla.
Palmeiral do Vale de Todra>> DESERTO DO SAARA:
* De Todra, seguimos até um pequeno hotel em Merzouga, uma aldeia bérbere perto do maior conjunto de dunas do Marrocos, o Erg-Chebbi -- perto da fronteira com a Argélia (20km).
* É lá que você começa a viagem... de camelo. Quer dizer, dromedário. Não é um passeiozinho para tirar foto, não. São 1h e 40 minutos sacolejando em cima do dromedário. É divertido nos primeiros 7 minutos. Depois você passa 1h e meia torcendo para o acampamento chegar logo.
Nômades e as dunas de Erg-Chebbi ao fundo, ainda da janela do carro
Meu dromedário era o líder. =)
* Pausa para ver o pôr-do-sol lá de cima das dunas (que hippie! haha).
* E quando o acampamento chega e já está anoitecendo, você até esquece do perrengue:
O acampamento berbere
* O acampamento era melhor do que eu esperava, na verdade. Como é baixa temporada, ele estava vazio. Além da gente, só um casal de americanos. As tendas eram grandes e tapetes empilhados serviam de camas -- bem duras.
* Os "locais" fizeram um jantar incrível pra gente, o melhor da viagem. O tagine de frango com arroz foi servido nessa tenda mais "chique", com velas. Após o jantar, eles cantaram e tocaram tambores em volta da fogueira. Depois, fomos explorar as dunas no breu, só com a luz da lua.
* Tô hippie: sim ou com certeza?
É falta de foco, mas vou fingir que é ~arte~
* Fomos no inverno, quando a temperatura passa de 9° para 17° durante a manhã, 24° ao meio-dia e depois começa a cair até chegar nos 4°. No deserto, sem proteção e com vento, devia estar abaixo de zero.
* Usamos de uma só vez todas as roupas da mochila, todas as meias, gorro, cachecol, luvas e mesmo assim, ninguém conseguiu dormir! Sorte que levamos duas garrafas de vinho (marroquino) compradas no "mercado negro" (uma entrada secreta dentro de um supermercado na aldeia -- dica do guia muçulmano que nem bebe).
A vista da tenda-banheiro era meio sinistra
* Madruguei para ver o sol nascer e andei um pouco mais pelas dunas.
* E daí que você dá de cara com os dromedários te esperando e lembra que tem tooodo o caminho de volta.
* Paramos em Rissani, cidadezinha com um dos maiores souks do sul do Marrocos. De lá, foram horas de viagem até o Vale do Drá/Draa, cercado de palmeiras e com muitos kasbahs pelo caminho.
Parada básica para ver o lugar onde a cena do tiro do Babel foi filmada. :-)
* Em Ouarzazate, passamos a noite em um Kasbah-Riad lindo, o Dar Chamaa. Abaixo, a vista da nossa janela.
4. OUARZAZATE ---> MARRAKESH
* Apesar dos inúmeros kasbahs e palmeirais, Ouarzazate é conhecida mesmo pelos filmes feitos ali. Como faz sol o ano todo e a cidade é ao lado de uma das maiores dunas do Saara, muitos filmes de época acabam usando o estúdio Atlas Corporation e o cenário natural da região.
* Dá para visitar o estúdio e o Museu de Cinema, mas não espere muito. Apesar de bem conservado, o museu não tem fotos de making of, por exemplo, só um pôster enquadrado para cada filme... O estúdio Atlas é mais interessante e rende boas fotos, mas dá para ver tudo em 20 min.
Cenário do filme 'Cleópatra'
'Asterix e Obelix'
Esse não é cenário. É o Taourirt Kasbah.* Marrakesh fica para outro post, claro.
>> MAIS INFO.:
[ A lista de filmes rodados na região de Ouarzazate. ]
[ Agência Ligne d'Aventure. ]
[ Mais fotos no Flickr ]
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