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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Belle & Sebastian: é HOJE!!

****** ATUALIZAÇÃO no final do post *********

Belle & Sebastian - ensaio para a capa do disco "I'm Waking Up To Us"

>> Noite Fofura de Indie-Tra-Lá-Lá no Via Funchal! Não dá para perder. Não dá!

>> Torcendo para que eles continuem tocando "três ou quatro músicas" do If You're Feeling Sinister.

>> E triste porque eles nunca tocam "a da Bean Jean", do ótimo "Dog On Wheels" e de onde roubei o "nick" que acabou virando apelido:

(*vídeo não oficial, só para ilustrar)

>> Lá na Popload tem uma "investigação" do blogueiro Gabriel sobre o setlist dos últimos shows da banda. Dá uma olhada no que pode rolar no show de hoje: Um Estudo sobre o B&S

>> O vídeo mais fino do B&S e a minha preferida do disco novo, "I Want The World To Stop":

>> Até lá!

************* ATUALIZAÇÃO PÓS-SHOW *****************

Foto do setlist by Alisson Venazzi

>> O textinho rápido feito na madrugada, lá pra POPLOAD:

“Com o som baixo e nada equalizado do Via Funchal (alguém conseguia ouvir as cordas??), o show foi mesmo dos cinco mil empolgados da pista. Não havia lado B que eles não cantassem, ou música lenta que eles não tentassem dançar. Sem contar as palmas descoordenadas e uhuuus exagerados a cada acorde.

A banda foi pontual (o que em São Paulo significa que ainda havia gente na fila de ingressos quando a banda entrou) e começou com a primeira música do disco novo, “I Didn’t See It Coming”. E foi com “Fox In the Snow” que a banda iniciou a sequência de hits, bem quando o som ensaiou uma melhorada. “Ensaiou”, porque ninguém parecia mais se importar com isso, e o público já cantava mais alto que a banda.

"The Boy with the Arab Strap” fez a alegria dos indies nostálgicos, aqueles que faziam tchururu na pista sem vergonha. O show se sustenta muito no carisma (e na dancinha desajeitada) do Stuart Murdoch: arremessou bolas autografadas, pediu para ser maquiado pelo público, soltou as manjadas frases em português e chamou um grupinho para dançar no palco – devidamente premiado com medalhas. E, para desespero dos seguranças, o vocalista ainda atravessou a área VIP e se equilibrou no cercadinho para cantar para a área “dos comuns”.

Mas, seria injusto dizer que foi só isso… B&S ainda é a banda das melodias perfeitas. E das histórias fofas & boas de cantar. E quem estava ali e saiu do Via Funchal um pouco mais feliz se apoiou nessas lembranças. O Circo Voador que se prepare. Com uma recomendação: indicado somente para quem acredita que dá para envelhecer sem perder a ternura.”

>> POST:

[ O show do Belle & Sebastian e dos fãs do Belle & Sebastian em SP ]

domingo, 28 de junho de 2009

God Help The Girl

God Help The Girl no NY Times

* A revista do The New York Times fez uma matéria de quatro páginas com o Stuart Murdoch (aquele loirinho tímido e frágil por trás do Belle & Sebastian) e seu novo projeto, o God Help the Girl. São 6 cantoras diferentes, escolhidas em auditions, cantando sobre amores, sentimentos, doenças e o cotidiano, com o próprio B&S como banda de apoio. Ou seja: mais parece a mesma banda escocesa, mas com várias Isobel nos vocais.

* Eu não me canso do indie-la-la-la tchu-ru-ru, mas sei que o disco não vai agradar os que não aguentam mais esse tipo de chororô.

* Voltando à matéria do NYTimes, algumas coisas que eu não sabia sobre o Murdoch:

- ele tem 40 anos! Corpinho de 12.
- é casado com uma fã, fotógrafa de Boston, que foi falar com ele após um show nos EUA.
- "He has a weakness for the ladies", vejam só... Eu sempre achei que ele fosse gay.
- teve problemas sérios de saúde na adolescência e desde então é um "churchgoer", de cantar no coral da igreja e tudo.
- teve anorexia
- recebeu uma fan letter do produtor Barry Mendel (de “Rushmore” e do próximo filme do Judd Appatow, “Funny People”). O cara se empolgou com o roteiro indie-musical do Murdoch e as filmagens estão previstas para começarem no ano que vem.

* A banda não é uma banda propriamente, como ele explica na matéria. Ela surgiu para ser uma trilha ao roteiro que Murdoch vem escrevendo há aaanos para um musical, o "God Help The Girl". Selecionou as meninas, chamou os amigos para um backup, e só então ele percebeu que escrever música era muito mais fácil que escrever um roteiro.

* E foi assim que -e eu acho que isso é inédito, a trilha sonora de um filme saiu antes do próprio.

* O CD foi lançado na semana passada, mas as músicas já corriam a internet há um bom tempo. Abaixo, o vídeo para "Come Monday Night". O moço da história, apesar de ser quase uma versão britânica do Matheus Nachtergaele, é o mesmo cara que fez o papel de Bernard Sumner no filme Control:

* A parte mais bizarra da matéria, no entanto, vem logo no começo, quando o NYTimes explica didaticamente o que significa o termo "indie". Ainda precisa? Highlight para a parte que diz " música que não vende muito bem":

"Indie pop is literate, low-fidelity, oft-downbeat music that doesn’t sell very well and is usually distributed by undercapitalized independent record labels."

* A primeira foto é do NYT, mas as outras duas são do site oficial. Só tem foto linda lá. Outros links:

--> Para ouvir: [ MySpace GHTG ]


--> Para ler a matéria do NYT: [ Songs about Feelings and Women ]

--> Para saber mais: [ Wikipedia ]

sábado, 27 de junho de 2009

When Jacko died I was...

Tirei da galeria de fotos da NME

* Todo mundo vai ter uma historinha para contar do "que estava fazendo quando Michael Jackson morreu". Menos eu.

* Além de não estar fazendo nada, eu só fiquei sabendo do alvoroço às dez da noite. Eu estava dentro de uma biblioetca, sozinha, concentrada, inspirada. Sem celular, TV, computador e pessoas histéricas.

* É muita "Lei de Murphy" para uma pessoa só, Brasil! Eu resolvi me desligar do mundo justamente no dia em que o mundo passava por um "11 de setembro" do Pop.

* Quando resolvi ligar o meu celular, lá pelas 10pm, o primeiro sms dos outros 15 sobre o assunto era uma piada. Entendi a piada, mas não entendi o motivo daquela pessoa estar me mandando uma piada sobre o Michael Jackson no céu. Até chegar no primeiro sms mais desesperado (uma bronca, na verdade, estilo "Cadê você, porraaa") e entender "mais ou menos" o que tinha acontecido.

* Para piorar, chego em casa e... Zero de internet. Não pude nem acompanhar o restinho dos tweets inconformados. Falei com alguns amigos e resolvi dormir. E me senti super old-school quando liguei a TV no Jornal da Globo para ver a notícia. Pensa, saber de alguma coisa pela TV hoje em dia é quase que um lance Amish, se eles já tiverem evoluído um pouco.

* Vou ter que dizer isso aos meus filhos: "Sorry, kids, mas a mamãe não estava no twitter quando ele morreu".

* Para não tornar a coisa mais FAIL do que ela já foi, não vou prestar homenagem alguma ao King of Pop porque o mundo já fez isso por mim. Só vou colocar aqui uma versão fofa de "Billie Jean" (a minha preferida) feita pelo Belle & Sebastian, ao vivo. Tem muito mais a ver com o blog:

* o Guardian fez uma galeria com as 25 melhores capas de jornal sobre a morte do Jacko no mundo: 

* A foto que abre a galeria é essa que coloquei no meio do post, do jornal carioca Extra. Para ver todas as outras clique aqui.

*** UPDATE: esqueci de botar um crédito! A música do B&S eu tirei do blog The Music Slut!

sábado, 16 de maio de 2009

Bean Town

Bean Pra Prefeita

* Que fofa essa camiseta que a Jô Bordosa me mandou! Adorei! 

* Joguei no Google para tentar descobrir da onde era... Será que é daqui, desse Bean Town Coffee Bar na Califórnia? Sei que ela esteve por lá recentemente...

* Adooro quando os amigos me mandam essas coisas e vou salvando tudo numa pastinha aqui. Tem sempre a ver com bean-grão-de-café, claro, e NUNCA a ver com a String Bean Jean da música do Belle & Sebastian - de onde "roubei" o apelido. Bem, melhor associarem com "grão de café" que com "feijão" ou até com o "Mr Bean". =))

* Outras duas que já havia botado no Flickr:

Em Londres


Da cidade de Winchester, Inglaterra

--> Post Anterior:

[ Beans & Jeans, Jeans & Beans ]

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Rabiscos Indie - Leitura de Férias I

Bands On The Road: The Tour Sketchbook

* A pilha de livros com a tag "para as férias" sempre acumula nessa época do ano, quando deveria diminuir. Acabo comprando mais e tenho aquele hábito terrível (nem tanto) de julgar tudo pela capa. Normal. Acho. Quem não gosta de um livrinho bonito mas ordinário enfeitando a mesa da sala?

* O livro acima eu ganhei de presente. E quem me deu também julgou pela capa. Só pela capa, aliás. A da frente trazia a palavra "Bands". Check. A parte de trás (que vem com um elastiquinho tipo moleskine) trazia uma lista grande de "bandas indies que tinham a minha cara". Check. Juntando 2 + 2, como me confessou o cara do presente, parecia um presente mais que óbvio. Fiquei feliz. E um tanto intrigada por ser óbvia demais.

* Ok, ao livro. Ele ultrapassou todos da lista e resolvi ler naquele dia mesmo. Trata-se de uma coletânea de 304 desenhos feitos por bandas indie em turnê. Um moleskine público on the road. Rabiscos e desenhos em aquarela, giz de cera, caneta Bic, lápis preto...

Puro Ecstasy, by Noel Gallagher em Ibiza

* Cada banda foi convidada a botar no papel, em forma de desenho, qualquer coisa que sentisse ou visse durante uma turnê.

A Vista da Pick-up, by Belle & Sebastian

* Podia ser uma memória de infância (como o desenho horrível do Guy Berryman do Coldplay, sobre o dia em que ele se perdeu no Pompidou), uma cena da balada ou dos bastidores, uma lembrança bizarra (o Brendan Benson desenhou as vitrines humanas do Red Light District em Amsterdam, durante turnê dos Raconteurs), sonhos (o mais comum), ficção (como a que acompanha a pintura em aquarela do British Sea Power) e devaneios sem noção, claro, como o desenho-roteiro do doido do Pete Doherty.

Devaneios de Pete Doherty

* Cada desenho vem com uma pequena caption para atiçar a imaginação, e no final do livro você encontra as histórias de cada um deles contadas por quem desenhou. A quem interessar, coloquei aqui uns trechos do textinho do Pete Doherty, tentando explicar mais ou menos o que ele desenhou. Vê se dá para acreditar numa história mirabolante como essa:

As aventuras de Doherty em uma favela russa:


---> "(...) Quando eu era desempregado em Londres e vivia sem dinheiro algum, eu era tipo um poeta. O Governo mandava jovens desempregados e alguns artistas para Moscou, e foi assim que eu fui escrever poemas na Rússia.(...) Um diretor me levou para as favelas de Moscou e eu me lembro de ter passado quatro dias por lá. Ninguém falava inglês e eu não falava russo. Eles costumavam passear pelas florestas escuras, e foi isso que eu desenhei. Todo tipo de coisa estranha acontecia por lá... (...) Fizemos um filminho, bem dark na verdade, e no filme eu tinha que fingir que estuprava uma garota, que era atriz. Bem estranho, mas eu me apaixonei mesmo assim e morei com ela por 4 dias.

Quando eu decidi voltar a Moscou (...) ela enlouqueceu. Ela me amarrou e me trancou num quarto. (...) Eu consegui fugir (...) , voltei para Moscou e foi então que eu descobri o submundo russo fodido e os guetos de droga da Máfia, foi demais. (...) Não saber onde eu iria ficar, ou o que iria fazer... só com minha guitarra nas costas e uma capa comprida. Tudo era uma questão de sobrevivência. Não havia limites, tudo era possível, tudo podia acontecer e aconteceu."<---

* Também no final do livro (o prefácio é do Maximo Park), uma lista de todas as bandas que participaram, com uma mini-bio:



* Não é um presentão? A lista de bandas é grande! Tem Bloc Party, Interpol, The Killers, Kaiser Chiefs, Franz Ferdinand... não vou colocar todas para não estragar a surpresa.

---> Para Comprar:

[ @ Amazon ]

[ @ Livaria da Vila ] (o presente veio de lá, mas acabei de entrar no site e não achei!)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Happy Indie-Geek Valentine's!

* Os blogs gringos sempre aparecem com alguma brincadeira legal no dia dos Namorados, principalmente o Action Squad. No ano passado eles fizeram aquela série ótima de cartões com bandas indies, lembram?

* Tinha o do Belle & Sebastian, o do Malkmus e até um "sou apaixonado, porém limpinho" pedindo para o Devendra tomar um banho de vez em quando.

* Este ano o Action Squad está mais "hipster" e tem cartãozinho de amor para namorado-indie-xiita que odeia o Pitchfork, para a parafernália do Daft Punk e até para a Feist. Veja a seleção completa aqui.

* Eu escolhi o do Flaming Lips:


* Para quem prefere seriados à música, o site da ABC colocou uns cartões bem cafonas de seriados para você se inspirar. Bem cafonas mesmo, e nem são tão engraçados assim.


* Os do Grey's Anatomy são os piores. Escolhi um do Lost - porque o Sawyer supera qualquer cafonice - e um da Ugly Betty, que é uma fofa. Mas se eu fosse você ficava com os do Action Squad para não queimar o filme.


* Escolha o seu aqui.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Bowl & Sebastian @ Bloomsbury Lanes

...nesta data querida...

* Resolvi fazer a minha festinha de aniversário em um lugar bem inusitado em Bloomsbury: um boliche indie.


* O lugar parece um barzinho de faculdade decadente, com carpete rasgado e papel de parede descascando. Tem mesa de sinuca, uma salinha de karaokê, uma mini-sala de de cinema logo na entrada passando filme p&b, e o boliche, claro. Mas o que importa, principalmente para uma pessoa como eu que não joga absolutamente nada, é o palco que fica ao lado das pistas de boliche. Várias bandinhas se revezam ali em noites "temáticas".


* Por sorte, e por uma coincidência muuuito estranha, no dia do meu aniversário a noite era dedicada ao Belle & Sebastian (para quem não sabe, "Bean Jean" foi roubado de uma música deles). Todas as bandas só podiam tocar músicas do Belle & Sebastian, tinha "quiz" nos intervalos (putz, deveria ter me inscrito!) e um karaokê improvisado no palquinho com músicas do grupo.


*Acho que todos os indies "old-school" de Londres estavam lá naquele dia.


* Monica Queen, que faz o vocal principal em "Lazy Line Painter Jane", tocou com a banda folk dela. Foi um show bem bonito, naquele clima "lalalala" de bater palminha. Filmei um trecho da música, que eu considero uma das melhores do B&S. Esperem alguns segundos de vídeo até aparecer o povo jogando boliche AO LADO do palco:

Monica Queen - "Lazy Line Painter Jane" (B&S)



* A-do-rei, e foi um dos aniversários mais indies divertidos que tive. As fotinhos estão no Flickr.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Supersize Me - I



Não é o café da manhã, não se preocupem.

Foi dada a largada aos kilinhos a mais.

Pub "The Trafalgar", em Chelsea. A Kings Road é toda granfina e cheia de turminhas estilo "Rua Amauri"... O bar estava cheio de Daniela Sarahybas, mas a decoração era "moderninha" e tocava Belle & Sebastian, então resolvi entrar. Rolou de Pulp a Kaiser Chiefs, mas acho que ninguém estava prestando atenção nisso.

Na mesa, um balde com "apetrechos":




Fica aqui.

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Festa Moderninha

E a "Festa Moderninha" do BB7 tem visual "high-school" americano, rabos de cavalo, mini-saias, junk-food, sinuca e... música indie.

Pena que acabou aquela parte "20-minutos" do Multishow, mas até agora rolou: Blur, Weezer e Belle & Sebastian.

"Get me away from here, I'm dying", tudo a ver.

terça-feira, 10 de outubro de 2006

A Festa é minha e eu posto o que eu quiser

"Postar" é um verbo muito interessante.

Essa é para jogar longe a versão do ano passado que foi "It's My Party and I Cry If I want To".


Criador x Criatura: "String Bean Jean". Oui, oui.




* Esse vídeo é fofo porque uns caras na platéia (um mais empolgado que o resto) começam a berrar "String Bean Jean!!!!" enlouquecidamente, até que eles decidem tocar a música. A Bean Jean só entra mesmo no 01:30 do vídeo. Tenham paciência com os sebastianos, eles nunca tocam essa e foi bem difícil lembrar a letra.

* No final, eles ainda perguntam se a verdadeira SBJ está ali, porque uma menina muito parecida com ela está na platéia.

* Cuti, cuti. Porque indie que é indie, "não vive sem seus discos do Belle & Sebastian".