terça-feira, 31 de outubro de 2006

Hã?

* Dois minutos atrás:

* Moça simpática ao telefone: - Olá, Ana, tudo bem? Aqui é a Jussara.

Pausa para tentar lembrar se há alguma Jussara na agenda.

- Que Jussara?

- A Jussara da Colcci, tudo bem?

- Tudo.

- Tô ligando para saber se você já usou a roupa nova.

- Er...já...

- E aímmm? Arrasou?

- ...acho que sim...

- Que tuuuuudo! Era só isso! Beijo!

- ...outro.

Que tipo de Telemarketing é esse??????

Culpem a Flávia!

Eu estou avisando. Ela é um perigo.

Depois de ter me viciado em croissant na chapa e me fazer engordar 4 quilos, a senhora dona Flávia fez o 'favor' de me apresentar o "Hot Dog Tradicional Completo Prensado".

sábado, 28 de outubro de 2006

TIMFA

Fiz um post no Sampaist sobre o TIM Festival.

Com fotinhos e links e tal. Compareçam.

É amanhã!

"Era só uma questão de tempo..."

Eu juro que por um momento, achei que não fosse sobrar nada em pé no StudioSP ontem.

Ludovic ao vivo é sempre uma surpresa. Foi o quarto show que vi, e não gostei de todos. O de ontem, apesar de toda a tensão dos seguranças que acreditavam que o Jair ia realmente se matar no palco, foi o melhor deles.
Mesmo que o lugar não tenha a cara da banda. Ou que o público arrumadinho e perdido tenha ficado sem entender muita coisa. Simplesmente porque, pela primeira vez, eu consegui entender tudo que ele cantava. Palavra por palavra. E as letras do Ludovic dizem muito, mas não para quem ouve pouco. Não acho que seja uma gritaria como dizem, justamente porque a primeira coisa que ouvi na banda foi o que eles tinham a dizer.
E quem ouviu - e LEU - o último Cd "Idioma Morto" entende bem isso. Não sei porque em certos momentos eles me lembram aquelas bandas nacionais do comecinho dos anos 80, quando todas elas ainda eram pesadas e boas. Pode ser viagem, mas aquele refrãozinho com duas vozes de "Qorpo Santo" ("o hino inimigo, inimigo ressoooooooa") prova bem o que eu quero dizer. Com "Unha e Carne", as duas já valem o CD.
Acho engraçado as pessoas saírem assustadas, ou bravas ou chocadas. Dizem que ele exagera, força a barra, blablabla. Ok, talvez ele insista demais nos discursos entre uma música e outra. Mas a verdade é que, eu não consigo parar de olhar para o Jair um segundo sequer. Não pára quieto, não consegue cantar com o pedestal, se joga, se atira, chora, se pendura nas partes frágeis do Studio que não foram feitas para aquilo, enfrenta o segurança tenso, desafio o cara da mesa de som. Mas ele acredita tanto naquilo que canta, que a transformação em monstro é sempre coerente.
"Eu não vou quebrar nada! Eu não vou quebrar nada!". Ele prometia berrando o tempo todo, enquanto voava faísca para todo lado. E não quebrou mesmo. Nem precisava ter se desculpado. De volta ao "Mr Hyde", nem parece a mesma pessoa. Exorcismo prático, e o cara magrinho e quieto, companheiro de trolebus, está de volta.
Esqueci de falar da "Sob o Tapete Vermelho". Linda:
"Saiba que eu lembro bem de cada frase dita.
De casa passo em falso, de cada pequena encenação.
...
Eu quero fugir para onde ninguém me conheça,
retornar à minha vida do ponto onde ela parou
...
Sem seqüelas, sem qualquer problema,
só as marcas de abandono que ardem em tudo
em que você já encostou."

...

quinta-feira, 26 de outubro de 2006

ROCKLOAD - AMANHÃ


Para quem não vai ao Rio amanhã ver Devendra.
Humpft.

* Já ouviu Unha e Carne?

Tudo em Família

Uma overdose de filmes sobre relacionamentos nesses últimos dias. Por mera coincidência. Ou não.

Depois de cada um deles, uma reflexão estranha. Tanta família complicada, tanta confusão de sentimentos, tanto estranhamento.

* Finalmente vi "Pequena Miss Sunshine". Quando entra a introdução de "How it ends" do Devotchka, apresentando todos os personagens do filme (um bando de losers, somente na concepção americana do termo), fodeu. Comecei a chorar ali e não parei mais. Nem na parte clichê e babaca que todo filme americano tem, mas que ali fez muito sentido. Porque quando a gente gosta de um filme faz uma força tão grande para não se decepcionar com ele do meio pro final, que até aceita sentimentalismo barato. Como aquela cena do filme "About a Boy", quando o Hugh Grant sobe ao palco para acompanhar o menino na música "Killing Me Softly". Aliás, os dois filmes têm a Toni Collete linda, que praticamente se especializou na carreira "loser, mas com categoria". Isso é elogio, não é culpa dela. Todos os papéis dela são tristes, marcantes, pesados, difíceis, etc. Adoro. ;-)

* No clima "família-larga-tudo-e-viaja", acabei alugando o argentino deprê, porém de boa intenção "Família Rodante". Apesar do filme devagar quase parando, consegui ver o lado bom daquilo tudo: família não se escolhe, se agüenta. Mesmo. Juro que vi o lado bom disso.

* Mais no clima mulherzinha moderna, "Feminices", do meu diretor de todo o sempre, Domingos de Oliveira. Eu não consigo enjoar daquela cara de whisky dele. Nem do jeito quase Lima Duarte em "eu-quero-melão" que ele tem de falar. Um charme. E vai entender de 'feminice'! Ele entende. Mulher é chata mesmo, ele sabe e gosta. E putz, as quatro mulheres de 40 me fizeram torcer para que eu chegue lá tanto quanto. Seguindo a ordem natural dos acontecimentos, claro, na qual amigos me fizeram acreditar que os 30 são os novos 20, e assim por diante.

* "Thumbsucker", cujo nome não me lembro em português e nem precisa, porque ele faz muito mais sentido em inglês. O menino que chupa dedo, se vira nos debates escolares e tem como guru espiritual o dentista, interpretado por um Keanu Reeves doidão. Mais família caindo aos pedaços, jantares cheios de conflito, trilha sonora moderninha e etc. Dei uma cochilada de leve, mas não achei ruim.

* Vou pular os três episódios piratas de LOST que eu assisti porque isso cortaria totalmente a série 'filmes-famílias-frustradas'.

* Voltando. Para finalizar: "A Lula e a Baleia". O filme até me fez considerar por alguns minutos ir ao show do Roger Waters no ano que vem. Lindo do começo ao final. Triste sem melodrama, só por ser real demais a ponto de envergonhar. E com um ator mirim com o pélvis em fúria mais fofo que já vi.
***** Balanço Final:

---> A moral de tudo isso é que família te leva à loucura. Mas é um mal necessário, mesmo que eu não ache que exista mal necessário.

---> Acho que não precisa explicar. Da pequena 'gordinha' oprimida e sufocada no Miss Sunshine, ao pequeno taradinho do Lula&Baleia: todos queriam impressionar a família, fazer parte integrante dela, superar expectativas, evitar frustrações, esconder uma fraqueza, se adaptar às normas da casa, seguir exemplos distorcidos, esconder sentimentos, adiar planos e sonhos, abafar choro, vencer. Pela e para a família. Zero de individualidade. Sufocante.

---> A moral ainda mais triste é a de que, no final de todos eles, não sobra ninguém ao seu lado, a não ser a... família. Que numa 'mea culpa', abre os braços, acolhe, ajuda e te levanta.

---> Não sei qual final eu prefiro na minha realidade longe de câmeras e trilhas sonoras. Se é um final clichê-fofo americano, ou aquele duro e direto de um filme europeu estranho. Pensando...
---> Ok, Duas vantagens: 1- Hey You!, como canta o mocinho do filme. Agradeço muito pela família aqui. A grama dos outros nem de longe parece mais verde. 2- Campanha anticoncepcional já. Eu desafio o mundo a querer ter filhos depois de uma seqüência dessa.

terça-feira, 24 de outubro de 2006

As Arverez somos Nozes

"O Jardineiro é Jesus, e as árvores somos nós"

Parece fácil. Mas não é.

Quem mandou esse link foi o Lúcio. Por favor vejam / ouçam até o final.



Fofa a mulher toda paciente tentando ajudar nozes.

domingo, 22 de outubro de 2006

Croissant na Chapa - Parte II

--> A Padaria Bella Paulista foi A balada todos os dias dessa semana. Feriado prolongado e daí prolonga com a semana toda, e logo vem uma sensação de que faz 15 dias que estou bebendo cerveja e comendo croissant na chapa.

--> Na sexta-feira, uma turma recém-saída de uma festa à fantasia invadiu a padoca. O Kiko do Chaves estava bem bêbado e passou dos limites.

--> Ontem, ou melhor, hoje de manhã, lá pelas 06:30 am, a padaria estava bombando. Um grupo de pessoas do interior que veio ver a Fórmula 1, e que provavelmente havia passado a noite na companhia das 'belas meninas' extrovertidas da Rua Augusta chegou. Todos de bonezinho vermelho, um Tiozinho de cobertor enrolado no pescoço, aquela gritaria de quem já não ouve mais direito de tanto acompanhar essas corridas sem-graça, um alto grau de alcoolismo ali latente, e uma certa felicidade descarada da pequena excursão de senhores que deixara as mulheres em casa para uma festa toda masculina na cidade grande.

--> Tirando uma festinha de Firrrma que rolava na mesa ao lado, com bolo de aniversário e tudo mais, nada foi tão surreal quanto o casal sado-masoquista que chegou junto com nosso café-com-leite-tamanho-médio.

--> Ele, cara de administrador-de-empresas que não cata mulher há 12 anos. Meio gordinho, camisa xadrez enfiada na calça justa. Ar de nerd de firma, mas daqueles que se um dia vira psicopata, ninguém estranha. Ele seria absolutamente normal se não fosse o chicote de couro marrom que ele tinha pendurado na cintura.

--> Seria mais normal ainda, se ele não trouxesse na coleira de prata uma mulher acorrentada pelo pescoço.

--> Ela, tinha a cara da Madonna naquele filme "Procura-se Susan Desesperadamente" (veja foto). Estava sem sapatos e com os pés pretos de sujeira. Correntes nos tornozelos e nos punhos.

--> As costas estavam detonadas de marcas de chicotada. Ainda bem vermelhas, provavelmente feitas há exatos 2 minutos pelo admnistrador com cara de pai de família.

--> Pena que o gordinho estava com camisa e eu não pude verificar se havia chicotadas na barriga flácida. Ou marcas de salto alto nas costas. Medo do pessoal da firma, medo.

* Alívio *

E agora que o TIM foi pro TOM, não dá para não ir, certo?

quarta-feira, 18 de outubro de 2006

Indie, néam?

* Eu nem curto futebol. Aliás, passo longe.

* Mas ver o filme-tributo ao Zidane com trilha sonora do Mogwai não exige tanto sacrifício. Não?



---> A direção é do Escocês (claaaro) Graham Finlay.

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Xico é Nêgo Sangue Bom

----> Olha só. Pausa pra merchan.

* Eu esqueci de comentar que o Sampaist xodó foi citado na Businessweek e que eu não consigo achar o link agora. UPDATE: Link Businessweek.

* E que o Querido Leitor também recomendou a gente mais uma vez.

* E o Nêgo, companheiro de shows de Wander Wildner e de pistas de azulejo, o jornalista Xico Sá, recomenda (muy phino) o site em seu blog com esse textinho que só ele sabe fazer:

"E lá vamos nós aproveitar a cidade dos sonhos semi-deserta, "se liga", como dizem os boys e manos, se liga nas dicas do Sampaist, o site de uma moçada que flana, à vera, pelo melhor da cidade, e "te juega, cabrón, en la calle", como me diz aqui o sábio vizinho espanhol, bravo Pedro Caballero, o rei do Sujinho, onde se come a melhor e mais farta bisteca da cidade, aqui na geografia afetiva das ruas-mulheres, Angélica, Augusta e Consolação, como canta Tom Zé, um dos tantos orgulhosos baianos, aquele mesmo que canta o hino extra-oficial destas plagas, "São São Paulo, São Paulo tanta dor, São Paulo meu amor".



[ a-do-rei ]

segunda-feira, 16 de outubro de 2006

Força na Bolacha!

* Para quem não se desfaz daqueles vinis empoeirados *

* tem gente ganhando grana vendendo vinil de MPB no ebay. O povo paga e bem. Juro.

* se liga nesse site que traz depoimentos em vídeo de indies (tipo Walkmen) e freak-folks (tipo o Devendra, claro) mostrando suas coleções de vinis inesquecíveis.

* o louco cara-pintada (ele parece o Mel Gibson em Coração Valente) do Devendra recomenda 3 discos de Caê. É.



[ save the album ]

sexta-feira, 13 de outubro de 2006

terça-feira, 10 de outubro de 2006

A Festa é minha e eu posto o que eu quiser

"Postar" é um verbo muito interessante.

Essa é para jogar longe a versão do ano passado que foi "It's My Party and I Cry If I want To".


Criador x Criatura: "String Bean Jean". Oui, oui.




* Esse vídeo é fofo porque uns caras na platéia (um mais empolgado que o resto) começam a berrar "String Bean Jean!!!!" enlouquecidamente, até que eles decidem tocar a música. A Bean Jean só entra mesmo no 01:30 do vídeo. Tenham paciência com os sebastianos, eles nunca tocam essa e foi bem difícil lembrar a letra.

* No final, eles ainda perguntam se a verdadeira SBJ está ali, porque uma menina muito parecida com ela está na platéia.

* Cuti, cuti. Porque indie que é indie, "não vive sem seus discos do Belle & Sebastian".

Riiiiitmô! É ritmô de festa!

Agenda muito importante:

* dia 11, véspera de feriado: festa Fase II do meu aniversário no StudioSP.
Não precisa ter passado pela Fase I. Tem show do Jumbo Elektro, que é sempre divertido. E então, discotecagem do Tatá.
O convitinho chique aí acima foi feito pela Camis, que também vai comemorar seu aniversário lá. Vê-se que é libriana E talentosa. ;-)

* E nesse mesmo dia 11, é dia de "Gente Bonita em Clima de Paquera com Presença de Famosos", dos amigos Kalatalo e Matiaix. Você tem uma grande chance de conseguir dar uma desfilada entre os famosos da FAAP e daí correr para o Studio me dar um presentinho ou algo assim. O show do Jumbo começa a 1 da manhã, mas pode chegar mais tarde porque tem discotecagem do Tatá bombando até a hora de comer croissant na chapa na Bella Paulista. Só tem que lembrar que a lista de descontro vale até uma da manhã, sem choro.

* Tanta coisa que parece aqueles comerciais 1406. Mas não ligue agora! Você ainda leva no dia 13 o Huuuuurtmold. Lá mesmo. Alguém perde show do Hurtmold? Depois do show, esquenta de sábado com o .guabis.

* Muito pique porque o feriado ainda tem Milo no sábado (mas só pra quem conseguir vencer a fila!) e margarita no Exquisito no domingo.

* E tá bom assim. Também não quero começar os 31 aparentando 47.

24h + 5 e meia

* sem tempo de ir até o salão fazer a chapinha de chocolate indicada pela Frávia e que ganhei de presente de aniversario da Pri.

* sem tempo de ligar para uma amiga e agradecer um presente especial.

* sem tempo de ir até o correio - que é na esquina de casa - e enviar um cartão-postal para a avozinha do Matt.

* sem tempo de olhar no espelho e tirar aquele borrão preto dos olhos.

Aniversário Virtual

agora vai.

fiz 31 anos, hein? Três.ponto.Um.

sem bochecha de bulldog - quase - e sem os 350 parabéns virtuais do orkut.