Matinê Nokia Mob Jam no Breu

Foto antiga e ilustrativa

* Vou dizer que nossa primeira festinha (oficial) do Nokia Trends Team não foi assim, uma beleza.

* Começou (bem) tarde e acabou (bem) cedo. Nas duas horas e meia que ficamos por lá, a impressão era a de que tínhamos invadido uma choppada da PUC, ou então, uma matinê da Vila Olímpia. Aquele climão faculdade, 20 e poucos anos, meninas de barriga de fora e pitboys de boné ao contrário. OK. "Vamo que vamo", a festa continua.

* 45 minutos era o tempo para se conseguir alguma coisa no caixa. Optamos por fazer um estoque de fichas.

* O "Gente Bonita" tocou pouco, já que a noite ainda prometia no lineup um DJ Australiano (confere? não conheço e também não joguei no Google) e o Digitaria. Eu usei o tempo verbal certo: PROMETIA.

* Quando o bofe australiano (de novo: confere?) entrou, com sua franja EMO loira e empolgação de mais pra música de menos, a coisa começou a ficar estranha. Playboyzada se anima geral. Ele arrasava nas mixagens, mas as três primeiras músicas de um setlist-ganha-pista ficaram ali nos anos 80, sem previsão de chegada nos anos 90, que dirá 00. Girando os músculos pra lá e pra cá e balançando seu NOKIA 5200 laranjinha para fingir mostrar que usava o presente na discotecagem, ele foi de Blue Monday logo de cara.

* Gritos na pista.

* Depois, jogou um "Sweet Dreams" que... puxa vida... Acho que nem na Lôca o Pomba consegue tocar isso ainda. Daí, para sair da velharia, emendou um Daft-Punk-farofa (eu sei, só eu não gosto de Daft Punk), se empolgou na dança e... KATAPOF. Breu total.

* E daí, bem... E daí que a noite acabou, a gente consumiu umas brejas no escuro para socializar e não gastar o make, tirou uma foto para um site de "baladas" suspeito, sentiu raiva por perder o Digitaria e voltou pra casa. Fim.