domingo, 10 de setembro de 2006

Alta Fidelidade


Todo mundo já leu, escreveu sobre, emprestou frases, roubou cenas, e adaptou o livro "High Fidelity" do Nick Hornby.

Não há mais nada a acrescentar sobre a história, sobre o escritor, e todas as listas Top 5, acredito eu, já foram feitas.

Mas faltou uma, néam? Claro, um musical estilo Broadway!!! Como ninguém tinha pensado numa coisa cafona dessas ainda??

Li no Stereogum que o livro vai virar espetáculo cantado. As musiquinhas ficaram bem fraquinhas, dá para ouvir no site oficial.
O nome da página é até legal, "Top Five BreakUps", o cara tem uma voz boa e tudo... mas agora é tão difícil imaginar um outro Robert Flemming depois de John Cusack e Guilherme Weber.




A peça "A vida é cheia de Som e Fúria", da Sutil Compania de Teatro foi bem melhor que o filme. E por ter visto primeiro que a adaptação para o cinema, me marcou muito mais. Vocês lembram da primeira cena com o telão (que até então era uma modernidade e tanto) com a música do Paul MacCartney? Deu um frio na barriga que não tem comparação com o filme. Esse link aí dá para uma entrevista feita pelo site "Scream and Yell" na época do boom da peça. O Weber era um Robert Flemming perfeito, não era?

Não tenho a menor paciência para musicais. Dormi em quase todos que tentei ver, e não consigo me emocionar com esse tipo de coisa. Tirando o De La Guarda, que é animado feito rave e não te deixa com sono porque você fica em pé levando água na cabeça, eu acho que só gostei de "Chicago" (mesmo com a Daniela Winnits no elenco) e de "Saturday Night Fever". A cena do John Travolta andando enquanto rola BeeGees é a melhor cena do cinema (não é?), e combinou direitinho com o palco.

Assim como valeu o sacrifício da peça pela cena inicial do Travolta, acho que arriscaria ver esse musical indie. Só torcendo muito para que não resolvam fazer uma versão nacional da coisa.

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