* Com um certo atraso, foto do pocket-show da banda de Cuiabá Macaco Bong para uma Poploaded Session futura.
* Antes de tudo, preciso dizer que nesse dia aí, 16 de março, foi o dia em que fiquei presa em um ponto de alagamento pela primeira vez em 18 anos de São Paulo. Rebouças e Faria Lima viraram o mesmo rio, enquanto eu assistia TV dentro de um ônibus na Cidade Jardim. Porque agora eu pego um ônibus que tem TV. Só falta o ar condicionado. 50 minutos de ondas de água podre e alguns guarda-chuvas despedaçados depois, consigo chegar ao prédio do iG.
* Meu sapato de oncinha transbordava leptospirose e eu tinha plantas obscuras no cabelo.
* Chegando à Rua Amauri, encontro dois Macacos Bong perdidos na tempestade. E eles me disseram que não acreditavam quando "paulista reclamava do trânsito". Achavam que era exagero e que a gente adorava se fazer de vítima. Pois os Macacos chegaram, e os instrumentos não. E ali ficamos por TRÊS horas esperando por um baixo, uma guitarra e uma bateria, que se encontravam ilhados em algum lugar do Itaim.
// Power-trio Macaco Bong mandando ver "Black's Fuck", "Noise James", "Bananas for you all" e "Belleza" nos estúdios do iG //* "Visceral". As várias cordas arrebentadas que o digam.
* Diferentemente de muito rock instrumental que eu já ouvi, o Macaco impressionou por ser coeso e por ter sintonia. Não fica aquela impressão de que cada um está na sua viagem, aquela coisa meio sacal de jazz moderno de improviso. Tudo bem (eu digo beeeem) pesado, prático e impactante.
* E o guitarrista Bruno Kayapy (concentrado na primeira foto), é todo estiloso e ajuda na alusão ao The Mars Volta.
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Um comentário:
a primeira vez que vi macaco bong foi nu show no outs, há um mês eu acho. fiquei muito, muito impressionada com a qualidade de tudo. esse guitarrista é uma feladaputice só.
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